segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Destino

Mais uma vez cometi o erro de te mandar mensagem. A verdade é que as coisas não ficaram completamente resolvidas da última vez e ontem foi a gota de água. Queria saber o que seria o nosso futuro, se tentávamos mais uma vez ou se simplesmente, não tínhamos mais futuro.
Falaste da distância. Disseste que era complicada e que “não ajuda nada nem ninguém”. Disseste que não querias sofrer mais uma vez por causa da distância. E eu, sendo direta como sou, perguntei: “Isso quer dizer que não vamos continuar, não é?”. E foi… foi o nosso fim. Destino. Disseste tu. “ Se o destino tiver que nos juntar ele fará isso.”. Mal sabes tu que eu não acredito no destino. Mal sabes tu que naquele momento foi como se tudo me tivesse fugido dos pés. Destino… Acredito piamente que se quisermos algo temos de lutar por isso, fazer com que isso aconteça, mas infelizmente não consigo lutar SOZINHA por NÓS.
Disseste que não querias que deixássemos de falar, mas não percebes que ao falarmos recordo tudo o tivemos e nada me dói mais do que isso… dizem que recordar é viver, no meu caso, recordar é morrer. Morrer por dentro por não poder ter de volta o que tivemos, por não poder sentir novamente o que senti ao teu lado. Dói. Muito.
Dava qualquer coisa para te ter de volta. De volta à minha vida, ao meu quarto, à minha cama.
Vou estar três meses sem te ver. Pergunto-me o que será que vai mudar nesses três meses. Será que entretanto vais arranjar outro alguém? Alguém melhor do que eu, alguém que te faça verdadeiramente feliz? Ou será que te vais lembrar de mim todos os dias? Será que vais sequer mandar-me uma mensagem a dizer que tens saudades minhas?
Pergunto-me como vai ser quando te vir a primeira vez passados os três meses. Será que é aí que entra o destino? Será que é aí que vamos voltar a ser um, como fomos até agora? Ou aparecerás de mão dada com a “mulher da tua vida”?

Até lá só me resta esperar. E se, como tu dizes, o nosso destino for ficarmos juntos, prometo que, a partir do dia em que te tiver novamente nos meus braços, é o dia em que eu começo a acreditar no destino.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Não quero aprender a viver sem ti

Sei que passamos pouco tempo juntos… 2 meses? Talvez… foi pouco, muito pouco, mas significou tanto. Fez-me crescer de tal forma que já nem eu me reconheço.
Tu reconheces-me? Consegues olhar para mim e ver a mesma pessoa que vias há dois meses atrás?
Sinto que ainda tínhamos muito mais para viver, sentir, partilhar e não consigo aceitar que a nossa relação tenha terminado assim, de forma tão vaga, tão repentina.
Já tivemos as nossas discussões, a maioria delas por minha culpa, admito. Já nos chateamos vezes sem conta neste tão curto período de tempo, mas mesmo assim conseguimos sempre encontrar o caminho de volta um para o outro. O que é diferente desta vez? Estás cansado? Já não sentes o mesmo por mim? Caso te estejas a perguntar, eu sinto o mesmo. Continuo a gostar de ti. Muito. Se te amo? Não, provavelmente seria parvoíce dizer isso passados apenas dois meses. Mas se calhar amo. Ou se calhar não sei o que é amar. Será que sei?
Mais uma vez cometi o erro de ler as nossas mensagens antigas. Lembras-te de como ficavas irritado quando eu comia chocolate mesmo sendo alérgica? Devo dizer irritado ou preocupado? Seria tudo isso medo que me acontecesse alguma coisa? Não sei… E lembras-te de como eu (fingia que) ficava chateada quando me davas beijos nos ouvidos e tu, só para me irritar, continuavas a dar? 
Se este é o nosso fim quero que saibas que vou sentir muita falta disto, mas vou sentir, a cima de tudo, a tua falta. E sabes que mais? Já sinto, e ainda só passou uma semana.
Estava habituada a ter-te todos os dias ao meu lado, estava habituada a dormir ao teu lado e a acordar ao teu lado. Estou a aprender agora como é que se vive sem ter isso, e posso ser-te sincera? Custa muito e honestamente também não estou a fazer grande esforço porque simplesmente não quero aprender a viver sem ti.