Mais uma vez
cometi o erro de te mandar mensagem. A verdade é que as coisas não ficaram
completamente resolvidas da última vez e ontem foi a gota de água. Queria saber
o que seria o nosso futuro, se tentávamos mais uma vez ou se simplesmente, não
tínhamos mais futuro.
Falaste da distância.
Disseste que era complicada e que “não ajuda nada nem ninguém”. Disseste que não
querias sofrer mais uma vez por causa da distância. E eu, sendo direta como
sou, perguntei: “Isso quer dizer que não vamos continuar, não é?”. E foi… foi o
nosso fim. Destino. Disseste tu. “ Se o destino tiver que nos juntar ele fará
isso.”. Mal sabes tu que eu não acredito no destino. Mal sabes tu que naquele
momento foi como se tudo me tivesse fugido dos pés. Destino… Acredito piamente
que se quisermos algo temos de lutar por isso, fazer com que isso aconteça, mas
infelizmente não consigo lutar SOZINHA por NÓS.
Disseste que não
querias que deixássemos de falar, mas não percebes que ao falarmos recordo tudo
o tivemos e nada me dói mais do que isso… dizem que recordar é viver, no meu
caso, recordar é morrer. Morrer por dentro por não poder ter de volta o que
tivemos, por não poder sentir novamente o que senti ao teu lado. Dói. Muito.
Dava qualquer
coisa para te ter de volta. De volta à minha vida, ao meu quarto, à minha cama.
Vou estar três
meses sem te ver. Pergunto-me o que será que vai mudar nesses três meses. Será
que entretanto vais arranjar outro alguém? Alguém melhor do que eu, alguém que te
faça verdadeiramente feliz? Ou será que te vais lembrar de mim todos os dias? Será
que vais sequer mandar-me uma mensagem a dizer que tens saudades minhas?
Pergunto-me
como vai ser quando te vir a primeira vez passados os três meses. Será que é aí
que entra o destino? Será que é aí que vamos voltar a ser um, como fomos até
agora? Ou aparecerás de mão dada com a “mulher da tua vida”?
Até lá só me
resta esperar. E se, como tu dizes, o nosso destino for ficarmos juntos,
prometo que, a partir do dia em que te tiver novamente nos meus braços, é o dia
em que eu começo a acreditar no destino.